quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Faz-te à estrada GranTurismo 5

Oi. O jogo de hoje é o GT5. Um jogo que foi muito aguardado na altura...

"Seis anos em produção, mais de mil carros, 70 pistas, licenças adquiridas da NASCAR e World Rally Championship, carro-conceito, 60 milhões de dólares em orçamento... tudo em Gran Turismo 5 é superlativo.
O resultado de tanta expectativa e espera, porém, não reflete tamanho empenho. O produto que chegou às lojas, mais uma vez exclusivo do PlayStation 3, é incompleto. Pouco mais de 200 carros foram realmente modelados para o jogo.(...) A aguardada inovação do sistema de danos e outras mudanças na jogabilidade desejadas pelos fãs também não vieram.
Tudo isso, porém, pode ser passageiro. A Polyphony Digital e a Sony estão a lançar atualizações frequentes para o jogo, que aos poucos o vão modelar como deveria ter sido desde o início. E o melhor, não estão a cobrar dinheiro por isso e prometem que não irão fazê-lo. Assim, fica difícil criticar um produto que, quando você estiver a ler este texto, pode muito bem, já ter resolvido qualquer problema citado através de downloads.
Sendo assim, melhor concentrar esta análise em factores que dificilmente mudarão no jogo, já que estão entranhados no seu DNA. O primeiro deles é o facto de que o Gran Turismo 5 é o jogo de carros mais sisudo do planeta.
Kazunori Yamauchi, criador de Gran Turismo, está interessado no realismo, na simulação da física da direção, da emoção de dirigir nas pistas mais simbólicas do mundo do automobilismo, no desempenho e na coleção. A competição em si é mera desculpa para ver o desfile de aço - algo que a longa introdução do jogo já escancara.
Não que a emoção não exista em Gran Turismo 5... a sensação de velocidade é incrível, assim como o verdadeiro primor visual de certas ambientações (já outras pecam por detalhes quase primários de qualidade... como a chuva que pixeliza as imagens). Mas a emoção é muito diferente de um jogo de corrida mais convencional (hoje em dia há várias óptimas franquias, realistas e cheias de destruição), sabendo que você pode bater o carro a 210 km/h, na contramão em outro veículo nessa velocidade, e tudo ficará bem. Os belíssimos e detalhados carros "Premium" (os novos modelos feitos para Gran Turismo 5) no máximo ficam meio tortos e andam mais devagar e erraticamente, mas nem 10 minutos de pancadaria irrestrita foram capazes de qualquer coisa que passasse disso (e no modo "Mechanical Damage: Heavy"). É como se Kazunori Yamauchi se recusasse a deixar que nós, meros usuários, estragássemos o que ele custou tanto a construir.
Fica a ressalva também para o confuso sistema de menus e configurações, algo que não deve mudar com as atualizações. Para um usuário acostumado com o sem-fim de possibilidades da série, as dezenas de menus e submenus que podem ser modificados para dar mais ou menos realismo físico ao jogo, podem até parecer coisa de principiante. Mas ao piloto domingueiro, que não faz ideia do impacto que três níveis do controle ativo de derrapagens podem exercer sobre a experiência, talvez fosse melhor algo mais didático, com um sistema intuitivo de gradação de realismo (mas sem abandonar as configurações de precisão, para os usuários desejosos de um simulador totalmente realista). Para esses mesmos novos usuários, as telas de carregamento - que são várias, já que o jogo é lentíssimo p'ra carregar, mesmo com os absurdos 8GB de instalação opcional - poderiam conter dicas e informações sobre o carro utilizado ou a próxima pista.
Além disso, o perfil do jogador, onde existem todas as opções possíveis de jogo, é confuso. Parece um website que despediu o arquiteto de informação por beber no serviço.
Usabilidade e som à parte, quando o ronco dos motores começa e a câmera passeia pelos circuitos fotorrealistas, a emoção de acertar nas curvas e buscar as primeiras colocações para ganhar mais dinheiro e tunar seu carro ou comprar outro nas revendas oficiais, de usados ou na Internet, é altíssima. Gran Turismo é o equivalente a carros de brincar valiosos. Você até pode brincar um pouquinho com eles, mas se quebrá-los vai ter que se explicar a Kazunori Yamauchi.
Não que ele tenha muita moral hoje em dia entre os fãs... afinal, levou cinco anos para lançar um jogo inacabado e que vai levar ainda um bom tempo para ficar 100%, quando ocupará uns 20GB - ou mais - do seu HD. Se Gran Turismo 5 levou tanto tempo pra ser feito, poderia ter passado algum tempo a mais na garagem, para sair de lá sem essa necessidade de correções constantes."

Adaptação do site omelete http://omelete.uol.com.br/games/gran-turismo-5-critica/

Aqui está mais um gameplay e já sabem o que eu tenho a dizer:

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Leva a tua imaginação a passear ModNation Racers

Olá. O jogo de hoje é um jogo de carros muito divertido.

Da United Front Games veio uma obra que aposta num estilo bem LittleBigPlanet... versão jogos de corridas de karts.

Um ano após ter sido revelado na E3 2009, ModNation Racers chegou às lojas, oferecendo aos utilizadores da PS3 mais um jogo com o tema "Criar! Partilhar!", ou seja, estamos perante um produto que assenta numa alma bem LittleBigPlanet, mas tendo como alvo os jogos de corridas  de kart.
Obviamente que convém referir que não nos encontramos perante uma obra que apenas assenta na criação de pistas, karts e condutores. Mal damos início ao ModNation Racers somos apresentados às personagens que nos acompanharão durante o modo carreira, no qual participamos em corridas single-player marcadas por objectivos principais e secundários para serem atingidos.
Digamos que a mecânica não será nada estranha a quem tenha passado pelo jogo Mario Kart. Ou seja, é puro arcade, não havendo lugar para realismo na arte da condução.
Naturalmente que o objectivo principal é cortar a meta entre os primeiros, usando não apenas a velocidade, como também power-ups que desgraçam a vida aos adversários. Pelo meio, há que gerir da melhor forma uma barra de turbo, que poderá marcar a diferença entre a vitória e a derrota.
Curvas feitas em slide, assim como a utilização de cones de ar e partes das pistas que fornecem rápidos aumentos de velocidade são outras características que têm de ser dominadas para se conquistar o jogo da United Front. Ou seja, nada de realmente muito novo é aqui apresentado.
Engraçado é o facto dos mencionados power-ups poderem ser amealhados, aumentando assim o seu nível de devastação, característica que melhora um pouco a estratégia de cada corrida. Infelizmente, as "armas" em questão são pouco variadas, estando longe de serem tão engraçadas quanto as de Mario Kart.
Também notámos que os adversários em pista são mestres na poupança de "munições", lançando todo o seu poder demolidor nos metros que antecedem o corte da meta. Queremos com isto dizer que são muitas as corridas perdidas a poucos metros da bandeira axadrezada. Chatinho e algo injusto.
Naturalmente que o bom resultado de cada prestação desbloqueia o acesso a novos mimos, mimos esses que poderão ser utilizados nas opções de personalização e construção, facto que nos obriga a fazer o melhor possível em cada uma das provas single-player.
O acesso a todas as funcionalidades presentes em ModNation é feito através de uma praça central chamada ModSpot, local onde se interage com outros pilotos.
Como referimos no início, ModNation é mais um produto que vem com o tema "Criar! Partilhar!" e as ferramentas colocadas à disposição dos utilizadores são realmente muito, muito boas e extremamente intuitivas, ao ponto de não serem necessários muitos minutos de estudo para que se consiga construir um percurso, personalizar um condutor ou dar vida a um carro com um visual único.
Um pouco mais de tempo às voltas com as ditas ferramentas é aconselhável, de forma a conseguir-se montar pistas de elevada complexidade. E diga-se que o tempo perdido é compensado com resultados capazes de fazer corar de vergonha as arenas desenvolvidas pela United Front Games, o mesmo podendo ser dito do visual dos pilotos, andando já pela net algumas obras verdadeiramente magníficas.
À boa maneira de LittleBigPlanet, as criações podem, e devem, ser partilhadas online, colocando-as ao alcance de todos os possuidores de ModNation.
Naturalmente que o multiplayer tem forte presença neste exclusivo PS3, com as corridas a poderem ser usufruídas online (abrigando um máximo de 12 corredores em simultâneo) ou offline (ecrã dividido para um máximo de quatro corredores). Naturalmente que provas casuais estão igualmente presentes, para quem não estiver numa de grandes responsabilidades, e a possibilidade de se tentar bater o recorde de tempos de volta, esta última assumindo a forma de rapidinhas.
Em termos visuais, ModNation Racers é bonitinho... mas não fica na memória. Basicamente, cumpre agradavelmente as suas funções, nada mais. As pistas não têm grande charme e os efeitos provocam pouco impacto visual. Mais engraçado é o estilo dos condutores. As pistas construídas pela United Front estão longe daquelas apresentadas em Mario Kart Wii, facto que poderá ser um pouco colmatado no caso de começarem a ficar disponíveis online percursos de boa qualidade. Realmente maçadores são os longuíssimos tempos de carregamento de jogo, senão que a United Games prometeu corrigir numa das futuras actualizações da obra.
Em termos sonoros, destaca-se o facto da Sony Entertainment Portugal ter mais uma vez aposta numa excelente adaptação para língua de Camões das vozes das personagens. Quanto às músicas, não passam muito do genérico.
Conclusão, ModNation Racers é um título divertido, especialmente para aqueles que adoram jogos de corridas arcade e sempre desejaram ter um conjunto de ferramentas que os ajudassem a criar a pista perfeita. Mas não tem o charme de LittleBig... longe disso...

Adaptação do site Game Over http://gameover.sapo.pt/artigo/modnation-racers-50991?pagina=1

Mais uma vez, eu não sou este jogador

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Luzes, Câmara, Acção! The SHOOT

Este é um jogo que eu recebi pelo Natal.
Necessita do comando Move e da câmara Playstationeye.

É um jogo onde o jogador assume o papel de protagonista de um filme de tiros e o Move a pistola de serviço.

Tentando aproveitar ao máximo as capacidades do Move, The SHOOT é um jogo de "Point and Shot", como o nome sugere. Controlando apenas a mira, o jogador é colocado na pele de um actor de cinema que tem de seguir as ordens de um realizador altamente exigente.
O modo carreira possui 5 filmes e apresenta um sistema de progressão muito simples. Basta alcançar uma determinada pontuação num filme para desbloquear o seguinte.

Cada filme tem a sua própria temática ( cowboys, ficção científica, steampunk, fantasia e terror), mas a mecânica do jogo pouco difere entre eles, tornando o jogo algo repetitivo. Para agravar mais a situação, a duração de cada nível é reduzida e após 4 horas o modo carreira estará completo.
Os troféus, os objectos secretos ou a tentativa de alcançar pontuações mais elevadas em cada um dos filmes pode servir de pretexto para um jogador mais dedicado voltar ao local das filmages, mas para a grande maioria, o fim da carreira pode ser naquele momento, muito longe da fama de Hollywood.

Além do modo carreira há ainda o modo cooperativo, que permite convidar um amigo e jogarem os dois qualquer um dos filmes ou tentar um ataque à tabela de lìderes para ultrapassar a pontuação alcançada pelos melhores jogadores do mundo.

Apesar de se poder tornar bastante repetitivo, o jogo também se pode tornar desafianta uma vez que existem 3 power-ups.
Resumidamente é um jogo divertido e acessível, mas que podia ter arriscado bastante mais.

Bibliografia: Revista Playstation, revista oficial- Portugal



Aqui está um gameplay do demo do jogo. Atenção, eu não sou este jogador...

1ª mensagem

Olá, eu sou o R. Criei este blog para falar sobre os jogos que eu tenho.
Tenho jogos para as seguintes plataformas:
  • PS3, preta e grande. Possuo 9 jogos.
  • PSP 3000, preta. Possuo 4 jogos.
  • Gameboy Advance SP, possuo 6 jogos.
Espero k gostem do site...